Murundu

O histórico da comunidade se completa com a existência desta Igreja na
Foto da Igreja em 2012

comunidade. A igreja em sua fase inicial, funcionava em uma congregação localizada entre Chave de Paraíso e Murundu, na propriedade do Sr. Inhonhô Cruz.
 No dia 07 de setembro de 1918, a então congregação foi transformada em igreja, com a transferência de 55 membros batizados pela Primeira Igreja Batista de Campos aqui na região, nascendo assim à igreja Batista em Murundu, distrito de Campos dos Goytacazes - RJ.
 O atual templo foi construído na década de 30 após a recomendação de comprar um do terreno mais próximo da Estação de Trens, para facilitar chegada de Pastores e convidados que se deslocavam de outras cidades, a compra do terreno e a construção aconteceram sob o comando do Pr. Joaquim Evangelista Mariano Pereira.
Depois de iniciada as obras, foi votada a compra de outro pedaço de terra do Sr. Orbílio de Souza Paes, para aumentar o terreno onde foi construída a casa pastoral ao lado da Igreja.
Segundo relatos do saudoso Pastor Eugenio Alves dos Santos que pastoreou esta Igreja entre os anos de 1989 a 1996, o lugarejo foi aos poucos sendo construído após a construção da linha férrea e a Estação de Trens existente na comunidade. O nome ‘Murundu’ que nomeia esta comunidade aconteceu de forma espontânea, porque na época da construção da linha férrea, os primeiros operários precisavam arranjar um lugar para deixar os dormentes, trilhos e ferramentas que seriam usados na obra, e alguém perguntou ao encarregado, onde vamos colocar o material ?. E a resposta foi imediata dizendo que o material fosse colocado na parte mais alta por causa das enchentes, provavelmente em um destes morros aqui da localidade, e segundo o dicionário da língua Portuguesa, MURUNDÚ significa “um pequeno morro de terra”.
E a partir daí quando algum material era enviado para o local, a recomendação seria deixar no Murundu, fato este que serviu para dar nome ao lugarejo que aos poucos foi sendo erguido ao redor da estação.
E não apenas Murundu foi uma comunidade que acabou sendo erguida após a construção da estação da linha férrea, a maioria de todos estes lugarejos existentes ao redor das estações de trem, somente se formaram após a construção da estação de trens.  

O trecho abaixo foi extraído do site - Estações Ferroviárias

Linha do Litoral - km 366,206 (1960) RJ-1663, Altitude: 61 m - Inauguração: 10.08.1878
E. F. Carangola (1878-1890), E. F. Leopoldina (1890-1975), RFFSA (1975-1996) atual: FCA (2007)
HISTORICO DA LINHA: O que mais tarde foi chamada "linha do litoral" foi construída por diversas companhias, em épocas diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas pela Leopoldina até a primeira década do século XX.
O primeiro trecho, Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril Niteroiense, constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E. F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho.
A Macaé-Campos, por sua vez, havia construído e entregue o trecho de Macaé a Campos entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim, foi
Foto da estação de trens em Murundu
construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida à Leopoldina.
O trecho até Vitória foi construído em parte pela E. F. Sul do Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907, a Leopoldina construiu uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo os dois trechos ao norte e ao sul do rio.
A linha funciona até hoje para cargueiros e é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos 80 deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói e Rio de Janeiro a Vitória.
A estação de Murundu foi aberta pela E. F. Carangola em 1878. Em 1890 foi absorvida com a ferrovia pela Leopoldina. Desta estação, até o início dos anos 1970, saía o ramal de Carangola. A estação encontrava-se reformada em 2007 e servia
O Trecho entre Campos e Murundu remodelado na superestrutura da via permanente em 1964 (revista Ferrovia, abril de 1964). Servindo então de dormitório para equipes da via permanente da FCA. O tráfego de cargueiros neste trecho foi reduzido devido aos contratos de transporte de cimento e combustíveis com a ferrovia terem sido suspensos.
TRENS - De acordo com os guias de horários, os trens de passageiros - pararam nesta estação de 1878 a 1984. Ao lado, o noturno Rio-Vitoria, puxado pela Garrat em local desconhecido talvez anos 1930.
(Fontes: Carlos Latuff; Amaury Viana; Edmundo Siqueira: Resumo Histórico da Leopoldina Railway, 1938; revista Ferrovia, 1964; Cyro Pessoa Jr.: Estudo Descritivo das Estradas de Ferro do Brasil, 1886; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-79; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
Antiga máquina conhecida como MARIA FUMAÇA
Trem de passageiros entre Rio de Janeiro (ou Niterói) e Vitória,
 puxado por uma das Garrat da Leopoldina, possivelmente anos 1930,
 parado em algum ponto não indentificado no percurso
 (Autor desconhecido)



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